sexta-feira, 26 de junho de 2009

CARLOS RENAUX 5 X 5 BOTAFOGO

O Botafogo de Garrincha e Nilson Santos

O Carlos Renaux de Teixerinha e Julio Camargo
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O MELHOR JOGO DE FUTEBOL EM SANTA CATARINA
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Assim ficou conhecido o duelo entre Carlos Renaux e Botafogo na cidade de Brusque em 1958. O Carlos Renaux tinha Julio Camargo, Esnel (que jogou na Seleção Brasileira), Petrusky e Teixeirinha. Um timaço para o padrão catarinense.
A equipe carioca tinha Garrincha, Nilton Santos e Didi, que três meses mais tarde seriam campeões mundiais na Suécia.Um público empolgado e ansioso superlotou o estádio Augusto Bauer.

O Botafogo deu espetáculo e o Renaux aproveitou para fazer gols.Antes de iniciar o confronto, a Rádio Anita Garibaldi de Florianópolis fez uma homenagem a Teixeirinha, de 34 anos. Os ouvintes elegeram ele como o melhor jogador de Santa Catarina.

O primeiro tempo terminou em 4 a 1 para o time brusquense. O placar foi ampliado para 5 a 1 logo no início da segunda etapa. Os torcedores vibravam com a goleada. Melhor preparado fisicamente o Botafogo começou a reação aos 20 minutos e aos 41 conseguiu o empate.

O Atlético Renaux, como também era chamado pela imprensa e a torcida, estava exausto. A substituição de Julio Camargo por Vicente prejudicou o desempenho da equipe. "Mais dois minutos e eles ganhariam a partida", revela Teixeirinha no livro "O Craque Eterno".

O empate não foi suficiente para entristecer os torcedores. Eles saíram em festa pelas ruas da cidade.

CARLOS RENAUX-SC 5 X 5 BOTAFOGO-RJ
Data: 30/março/1958
Estádio: Augusto Bauer (Brusque-SC)
Motivo: Amistoso Interestadual
Árbitro: Antônio Viug (Rio de Janeiro)
Carlos Renaux: Mosimann; Ivo e Baião; Tesoura, Gordinho e Esnel; Petrusky (Miltinho), Júlio Camargo (Vicente), Julinho, Teixeirinha e Agenor. Técnico: Alipio Rodrigues
Botafogo: Adalberto; Beto (Ronald) e Domício; Servílio, Pampolini e Nilton Santos (Ademar); Garrincha, Edson, Paulinho (Rossi), Didi e Quarentinha (Neivaldo). Técnico: João Saldanha.
Gols: Agenor (8/1), Julinho (17/1), Quarentinha (26/1), Teixeirinha (31/1), Servílio (34/1-contra), Petrusky (4/2), Edson (20/2), Neivaldo (22/2), Didi (27/2) e Didi (41/2).

Fonte e fotos: acervo do autor; jornal O Estado e livro O Craque Eterno, de Bola Teixeira; Valdir Appel.

3 comentários:

  1. Adalberto
    Jogo para nunca ser esquecido. Mesmo que não tenhamos visto o jogo, temos que perpetuar essa façanha, esse jogaço que deve ter sido. Alguns amigos aqui de Blumenau foram ver o jogo e contaram maravilhas. Nós como pesquisadores temos sim que sempre reelembra este fato.
    Parabéns a você pela postagem ao Valdir Appel o Chiquinho.

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    1. Eu tinha 8 anos e vivia em Maquiné, então distrito de Osório. Devorava tudo que pudesse ler. Meu pai assinava um jornal que já não existe, O Dia. Lembro de tal forma que vou imortalizar num conto sobre minha infância, mencionando-o.

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  2. estou num almoço com meu pai, e ele falou desse jogo, que foi inesquecível, vim pesquisar e achei uma resenha completa... parabéns...

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